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izabela bocayuva
a coincidência entre o cômico e o trágico
O que apresento neste pequeno texto vem de uma provocação a partir do
final do diálogo O Banquete de Platão. Vemos ali Sócrates a conversar
realmente de modo amistoso tanto com Agatão, o anfitrião e poeta trágico
que acabara de ser vitorioso no primeiro concurso em que toma parte,
quanto também com Aristófanes, o poeta cômico que sabemos ter
ridicularizado Sócrates e a filosofia em sua peça As Nuvens. Os três são
os únicos que permanecem acordados até o amanhecer conversando sobre um
assunto que interessa aos três: a poesia. Esse cenário por si só, sem
precisar de qualquer argumentação, nos obriga a recusar o modo tradicional
de interpretação da famosa expulsão dos poetas acontecida no livro X da
República como sendo uma mera aversão. Na cena final do Banquete vemos
Sócrates indo embora apenas depois de, num gesto singelo, ter bem
acomodado os dois com quem conversava e que agora, já em dia bem claro,
dormiam. Aliás, desde o início do diálogo Platão dá mostras do bom
relacionamento entre filósofo e poeta. Agatão havia convidado
especialmente Sócrates para um jantar comemorativo no qual este compareceu
banhado e calçado – uma raridade! –, ele que declara desse modo querer ir
belo à casa de um belo (174 a). Mas não é só de Sócrates o gesto
cuidadoso. O fato de os dois poetas permanecerem ouvindo e assentindo na
argumentação socrática apesar de estarem morrendo de sono, a ponto de
cabecearem de vez em quando, mostra também seu respeito e por que não
dizer interesse pelo questionamento filosófico pois nada impedia que eles
já não tivessem se levantado e partido ou simplesmente já não estivessem
simplesmente dormindo?
A argumentação que Sócrates desenvolvia nessa passagem que acabamos de
mencionar, levava os poetas a terem de reconhecer que "é da competência do
mesmo homem escrever comédias e tragédias, e que o poeta trágico de
verdade também será poeta cômico" (223 d). Qual tinha sido a argumentação
inteira, por que a coisa tinha de ser assim, não ficamos sabendo e se
levarmos a sério o rigor do pensamento platônico temos de admitir que é
absolutamente de propósito que isto tenha ficado em aberto. Um pouco mais
adiante veremos o quão importante é este fio tênue entre o cômico e o
trágico e como ele não afeta apenas a poesia, mas também a filosofia.
Antes disso, porém, vamos especular um pouco a respeito do que teria sido
conversado por Sócrates, Agatão e Aristófanes, os três igualmente estrelas
de primeira grandeza, todos participantes ativos do belo e grandioso
encontro de discursos em homenagem ao deus (ou daimon, divindade?) Amor.
A partir da própria obra platônica podemos dizer que o poeta trágico e o
poeta cômico devem ser a mesma pessoa porque a poesia necessariamente
implica numa sensibilidade própria capaz de imitar o modo de ser e
comportar-se dos homens num relacionamento consigo mesmos, com os deuses e
tudo o mais como se tivessem empunhando um espelho que numa determinada
angulação faz rir e noutra faz chorar. Na República essa imitação é
criticada tanto por não saber com justeza o que imita, quanto por sempre
só ser uma caricatura verossimilhante, facilmente digerível para a massa,
da própria vida seja naquilo que ela tem de ridículo seja naquilo que tem
de trágico. Na República essa crítica não é para ser colocada "aos poetas
trágicos e todos os outros que praticam a mimese" (595 b) tal como está
posto especialmente entre parênteses no início do livro X quando Sócrates
irá começar a empreender a crítica e conseqüente expulsão dos poetas da
república justa. Na verdade ali esta crítica é endereçada realmente a
todos, isto é, à massa da população grega que não tendo a sensibilidade
dos poetas (pois não ouvem diretamente em seus ouvidos a voz das Musas) e
sendo orientada segundo uma tradição que se mantém respeitando acima de
tudo a poesia como seu mestre maior, ela sim precisa ouvir falar a
respeito de algo que, no entanto, vai lhe soar muito estranho: a ilusão de
realidade proporcionada pela poesia. Pois, nada mais real para o povo
grego do que a poesia, na qual ele mesmo se espelhava para agir, falar,
sentir. Assim, nada parecia ser mais absurdo do que a afirmação da
personagem Sócrates segundo a qual a poesia ilude quando está a falar do
real e, como ele mesmo diz, destrói "a inteligência (diánoia) dos ouvintes
se estes não tiverem como antídoto, como phármakon, um outro modo mais
agudo e nítido de estar vendo (tò eidénai) a 'coisa' como ela é (autà oia
ónta)" (595 b). Platão faz Sócrates mostrar o quanto faz parte do
exercício da poesia a adulação de uma população que educada por ela está
fadada à ignorância que consiste simplesmente em comportar-se como todo
mundo, como a grande maioria, e isto significa: não comportar-se
sabiamente. Logo mais veremos o quanto essa sabedoria tem a ver com a
experiência fundamental do trágico e que constitui a filosofia em sua
essência.
Platão é pensador que escreve poeticamente construindo um cosmos a partir
de seus personagens. Nesse cosmos há Sócrates como um "professor"
acordando, por força da argumentação, junto com quem estava, apesar de
acordado, dormindo e sonhando que a realidade era o que se achava que era.
Este acontecimento do despertar em conjunto é crucial na obra de Platão
implicando transformações e um amadurecimento que ele faz aparecer
belamente representado pela imagem mítica do início do livro VII da
República: aquele que foi forçado subitamente a alterar sua visão quanto
ao que seja a realidade, finalmente pode ver diretamente a fonte
propiciadora de toda e qualquer visão, o sol. E não é só isso, o sol que
assim se torna amplamente visível proporciona ao mesmo tempo uma
sensibilidade inteiramente outra, pois agora seu calor pode ser sentido de
um modo especial, mais diretamente como nunca, na superfície da própria
pele daquele que chega a fazer a experiência de finalmente tê-lo
alcançado. Trata-se então da realidade do particípio presente do verbo
ser, tò óntos ón. É a descrição da extraordinária sensação de uma
conquistada nitidez de realidade! Por sua vez, enquanto imitação que
espelha o real e ao mesmo tempo se realiza como sendo a referência, o
modelo imitado tradicionalmente pela multidão, a poesia com suas belas e
por isso mesmo sedutoras imagens verossímeis acerca do que é ou deve ser o
viver, faz o papel, na obra platônica, de obstaculizadora daquele
amadurecimento, daquela extraordinária e nítida sensação de realidade, à
medida que o homem comum acostumado a falar, sentir e agir conforme a
tradição e estando praticamente satisfeito com ela não chega a emergir,
não chega a colocar a cabeça para fora do buraco em que se encontra para
ver o sol ele mesmo e poder sentir seu calor na superfície da própria
pele. Esse buraco é a escuridão da ignorância de alguém achar que a vida
consiste no que ele pensa que sabe e no que ele pensa decidir a seu
respeito. Nesse sentido, fica clara a crítica socrática à poesia enquanto
espelhamento do real, pois sendo assim ela só contribuiria mesmo para
deixar tudo na mesma. Já o exercício da amistosa argumentação filosófica
que constrói à medida que destrói e vice versa, é transformador. Ela que
acontece sempre a cada vez como um encontro tête-à-tête é o que promove a
iniciação que dosa o phármacon ou o antídoto que permite ver com mais
agudeza e nitidez a "coisa" como ela é. Argumentação que não é uma mera
técnica ou método e cuja lógica é não ser simplesmente uma lógica formal,
não podendo, portanto, ser ensinada como se ensina uma operação mecânica
qualquer à nossa escolha. A argumentação socrática consiste isto sim num
pathos, num modo de ser extremamente inteligente, extremamente sensível e
sempre marcado pela amizade e que vai levando uma vida inteira e constitui
o modo de pensar, sentir, falar, agir do iniciado que entrou num outro
plano de sensibilidade. No Banquete, Sócrates elogia o Amor com o sotaque
de uma sacerdotisa que nos conta a origem daquele e através disso, sua
natureza. Amor é gerado no dia do nascimento da bela Afrodite e é filho de
Pobreza e Recurso, tendo por isso uma natureza ligada à beleza, enquanto
tem beleza, mas ao mesmo tempo não a tem. Por isso mesmo amar é buscar,
tal como o exercício da filosofia no gosto pelo saber. Mas não nos
iludamos quanto a já acharmos que sabemos o que significa "saber" no
pensamento grego, ou mais especificamente no pensamento platônico. A
sacerdotisa Diotima compara o amor em sua busca com o filosofar que seria
por sua vez uma certa aproximação da Beleza, mas uma pura beleza que já
não tem a ver meramente com esta ou aquela coisa bela. Portanto, uma tal
beleza – assim como também entendemos o sentido de "saber" para os gregos
– não pode ser entendida como algo que se adquira ou tampouco como algo
que de algum modo se possa vir a perder. Arriscamos dizer que filosofar
consiste no simples e ao mesmo tempo difícil pathos da abertura para "o
mistério do Haver enquanto tal", em outros termos, o "acontecimento"
eternamente único da vida ele mesmo, o único dom, o mais brilhante de
todos segundo Platão no Fedro, que é o belo em si. O interesse de Platão
pela matemática vem certamente de ela poder fazer-nos experimentar de
algum modo o dom, o que dá-se necessariamente como é. Vemos ecoar nesse
passo o que Nietzsche na nossa contemporaneidade chamou de amor fati, amor
à vida, ainda que ele mesmo não consiga – ou pelo menos diz que não
consegue à medida que constrói a caricatura desse pensador grego – ver
isso em Platão.
Quer dizer, pois, que a cordial amizade entre filósofo e poetas não
impede, por sua vez, uma clara crítica do filósofo à poesia trágica ou à
comédia, à medida que está em jogo uma salutar ou não apropriação da
tradição. Se na República vemos esta crítica se dirigir na verdade à massa
no intuito de provocá-la, de instigá-la acordar de seu estado letárgico,
no Banquete assistimos numa conversa entre o Sócrates e Agatão (199c-201c)
o desmascaramento dos limites da poesia que não estavam claros nem para o
próprio poeta, mas que são prontamente reconhecidos por este sem
resistências. Depois do belo discurso de Agatão sobre o Amor, a
argumentação filosófica faz ver o quanto ele é, na verdade, fala apenas
floreada à medida que seu autor reconhece, diante do questionamento
filosófico, que já não sabe mais do que falava, ainda que tenha sabido
muito bem seduzir a multidão de quem arrancou aplausos fervorosos. Fica
evidente também o quanto é palavra vazia a afirmação de Agatão sobre um
certo cuidado maior que ele teria quando se trata de falar para um grupo
seleto, pois se este grupo seleto era o daqueles que ali se encontravam
presentes no banquete de discursos sobre o Amor, eles mesmos são os que
ajudavam a compor a multidão do espetáculo de dois dias antes e do qual
ele saiu vitorioso. Então, que cuidado maior com eles seria esse? Quer
dizer que seu cuidado com a poesia não é maior nem menor do que aquele que
ele dedica à aprovação pronta e fácil da grande massa. Essas duas críticas
que também aparecem na República, a saber, a da ignorância acerca do
assunto de que tratam e a de que os poetas, tanto o cômico quanto o
trágico escrevem para a massa e contribuem apenas para que ela continue
sendo massa, apontam no pensamento de Platão para o fato de que a tradição
poética contribui para a prática e o exercício de um comportamento
escravo, isto é, um comportamento não nobre, não afeito ao que agora
iremos caracterizar como sendo a fundamental experiência do trágico que
diferente do que constata Nietzsche já se encontra presente na obra de
Platão.
No livro X da República, quando a personagem Sócrates está a considerar o
que significa o raro comportamento sábio ou comportamento moderado que a
grande maioria tem dificuldade de experimentar, ela sugere que
...tal como quando se lançam os dados, assim devemos endireitar as
nossas próprias posições, de acordo com o que saiu, pelo caminho que a
razão (lógos) escolher como melhor.
E segue dizendo:
e, se nos baterem, não devemos fazer como as crianças, que levam a mão
ao sítio da pancada e perdem tempo a gritar, mas acostumar a alma a ser o
mais rápida possível a curar e a endireitar o que caiu e adoeceu,
eliminando as lamentações com medicina.
Sócrates nos fala aqui de atitude, de prontidão para a ação sem
lamentações ou até mesmo rancores. O rancor gera o apego ao acontecido,
deixando de liberar para a ação. A vida é um lance de dados com o qual
podemos nos relacionar ou reclamando, gritando em vão como uma criança, ou
então com a saúde de quem está preparado para decidir agir sempre da
melhor forma. Nada mais trágico. Um lance de dados. O que caiu só podia
ser o que caiu. É inexorável. É o que sempre só podia ser o que é. É o
poder do Possível. A "coisa como ela é", a vida como ela é à revelia de
qualquer ilusão de arbítrio, embora se possa falar em fazer escolhas aqui
e ali, mas é só um modo de falar. A vida não é para nós. Nós todos, tudo
quanto há, é que somos para a vida seja como for porque isto já significa
ser a vida sempre como ela é e não pode não ser. Na filosofia grega esta
experiência é a experiência da essência: o que necessariamente é. Mas
estamos longe de entender por isso o estabelecimento ou mesmo a
compreensão de um conteúdo estático qualquer. O necessário para os gregos
não era ainda o exato enquanto um resultado acabado. Ele significava isso
sim o princípio da diferença, o que faz cada coisa ser o que é. O grego
entendia isto através dos termos "justo" e "justiça", desde que entendamos
esses termos no sentido do "estar cósmica e belamente disposto, bem
articulado". Se lidamos com a realidade a partir do que é e não pode não
ser, é porque estamos a cada vez a sintonizar com todo e cada lance do
jogo de dados: o único acontecimento que há. Isto significa ser ativo
sempre, estar acordado sempre, com direito, é claro, ao descanso
necessário para continuar acordado. Vemos que não cabe pensarmos a lida
com a essência como sendo a de uma atitude passiva, acomodada, resignada.
Muito pelo contrário, é a atitude da maioria que se acomoda, que não se
coloca em estado de atenção, em estado de "guerra" seja por acreditar já
estar a decidir no sentido de arbitrar a respeito de cada situação, seja
por acreditar nunca poder decidir nada sobre coisa alguma. Esses dois
casos se mostram como passivos e pouco corajosos por não enfrentarem a
experiência de lidar com o instante, com o jogo, ou por fingir que ele não
existe ou por total impotência diante dele – o que dá de certa forma no
mesmo. No primeiro daqueles casos a covardia vem mascarada por um ímpeto
de livre-arbítrio que entende ser ele próprio o princípio do movimento,
sendo completamente cego para si mesmo enquanto ato covarde. É como
coragem de agir que este tipo se enxerga. No outro caso, que, digamos
assim, seria o de um cativo-arbítrio, a lida com a vida a partir do
determinismo ajuda esses cansados a chamarem "compreensão" o que é sua
covardia também não assumida.
Com efeito, a experiência da essência, mas também da verdade na filosofia
platônica à medida que lida com o que é e não pode não ser como é, – o que
foi ilustrado através da imagem do lance de dados –, consiste numa
experiência trágica ainda que nada tenha a ver com o teatral. Como vimos,
a crítica do filósofo ao teatral está em que ele é pouco trágico, pois não
trabalha senão para deixar tudo como está, a saber, em sua pequenez
inevitavelmente tanto inicial quanto habitual de se recusar a morrer a
cada instante, ou seja, sem a iniciação em qualquer processo
transformador, processo de verdadeiro conhecimento, quando o calor do sol
toca direto a nossa própria pele, condição única a partir da qual podemos
estar realmente dispostos para sermos afetados, acordados para cada lance.
Entretanto, nada mais estranho para a grande maioria, a ponto até mesmo de
ser ridículo esse discurso da filosofia que aponta para a sabedoria à
medida que fala de um processo transformador de verdadeiro conhecimento! É
claro... Por um lado todos sabem que isso é utópico. Por outro lado, todos
também sabem que isso não traz felicidade pois não traz honra que se preze
a ninguém. Não vêem vocês Sócrates, ridicularizado por Aristófanes? Todos
sabem também que isso não traz riqueza a ninguém e não há nada mais
distante da felicidade aos olhos da maioria do que isso!
E é aqui que chegamos ao ponto da linha tênue entre o cômico e o trágico
no âmbito da filosofia. A tragicidade da experiência filosófica é cômica
aos olhos e ouvidos que dela não partilham. Mas também aos seus próprios
olhos, já que não é senão Sócrates quem no livro V da República irá
reconhecer que precisa defender convincentemente sua afirmação de que
somente quando o filósofo for o rei ou o rei se tornar filósofo poderá
acontecer efetivamente uma cidade justa. É que se não fizer essa defesa, o
que ele acaba de dizer será motivo de gargalhadas justificadas. Isso
significa que Sócrates é capaz de ouvir essas gargalhadas. Não será que a
partilha da companhia amistosa de Aristófanes em O Banquete estaria
indicando justamente o quanto Sócrates em certas condições também ri de si
mesmo? E não será que é porque o filósofo sente isso na própria carne que
ele pode estar a propor uma coincidência entre trágico e cômico para o
caso da poesia? Se for assim, seria o caso de dizer que a poesia enquanto
representa e a filosofia enquanto experimenta realmente a vida não podem
prescindir dessa dupla perspectiva de apropriação, dupla perspectiva numa
mesma sensibilidade. Esta é a questão que fica em aberto no Banquete: a
vida ela mesma se deixa perceber de um modo e de outro.
Toda esta colocação nos traz aos dias de hoje e nos faz questionarmos a
sisudez com que se pratica a filosofia na academia, a sisudez dos homens
do conhecimento tão criticados por Nietzsche: os homens que não conseguem
rir de si mesmos. Mas o começo desta sisudez não está no homem moderado do
qual nos fala Platão a partir de sua personagem Sócrates. Ao contrário,
este homem moderado que tem prazer em exercitar a amizade está sempre bem
humorado, – e este "sempre" deve ser enfatizado –, está sempre disposto
para a boa conversa. Fica a pergunta de o quanto a filosofia ainda hoje
pode nos atravessar vitalmente com toda sua tragicidade e comicidade nos
dispondo para o sábio humor do acolhimento do lance de dados que forja
todas as coisas e isso do modo mais constante possível e não apenas nos
escritórios intelectuais. Fica a pergunta pela nossa capacidade de
relaxarmos da rigidez de nossa sisudez habitual e podermos também rir de
nós mesmos, encontrando finalmente graça em jogar aquele jogo do
inexorável.
IZABELA AQUINO BOCAYUVA é professora adjunta da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro e professora assistente da Universidade Estácio
de Sá. Sua pesquisa se desenvolve na área de filosofia, refletindo
principalmente sobre ontologia, linguagem, verdade, liberdade.
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