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cartas dos leitores
Aderaldo, pode ter certeza que vai ficar um vazio na confraria sem você. Abraços e esperamos ler muitos dos teus textos.
- Shirley Nascimento
tá mto chic essa confraria... muitos verbos e ventos a todos vocês! Bjo
É possível que o poeta do pólo-aquático
fosse o próprio Márcio-André, não fosse a falta de braço para isso. Se
reveste de uma ética, mas se esquece de dar o tom em seu texto de sua
própria poesia. O texto é engajado, mas pelo viés errado. Ser engajado na
poesia é buscar uma correspondência ética ao que deve ser escrito e não
nos preocuparmos em reclamar de uma possível classe que se forma
ilegitimamente - essa por si só há de cair. Aí sim estaria estabelecido um
destino deontológico de fato. Se trinta barrocos sumiram ou se todos
sumissem, isso garantiria o fim da poesia? Pois, também o contrário não
garante a sua diversidade. Os três ou quatro que sobraram são já por si
mesmos a própria diferença da arte. E poderia ser um só e ali já estaria a
diferença artística. O que se percebe no seu argumento aparentemente de
busca profunda é a superfície de um pensamento em que a diversidade da
arte há muito se calou para que sobrassem os nomes e números. Discutir
"genialidade" nada tem a ver com arte, mas sim com esse mesmo pensamento
de nomes e números que constituiu a nossa metafísica. Digamos que
sobrassem pois 300 barrocos a arte seria outra? Você perde de vista o
essencial e acaba no essencialismo de cada uma. Como se pudéssemos ter
pesar em vê-las desaparecer. Não poderíamos ter pesar, porque quantas
obras, então, nos pesariam, ainda que nós - seres da arte - tivessemos
como uma única missão nesta terra a preservação de todas. Imagine as obras
orais que se esqueceram no mesmo dia de sua feitura, poemas antigos,
pictografias e danças rituais de civilizações jamais sabidas, a língua
poética e concreta do primeiro falante, a língua-coisa que ele produziu -a
primeira poesia e todo o mundo que ela fez surgir... Meu caro, tudo
desaparecerá, todas desaparecerão - cedo ou tarde -, mas o essencial é que
um dia apareceram; e mesmo que destruam-se: sob a penumbra esquecida dos
ateliês, destroçadas em seguida pela inquisição, pela urina de um mendigo
que não viu, ou pela inveja de um crítico. Quantas obras não
desapareceriam ainda que tivéssemos na terra a única missão de
assegurá-las! Seria perda de tempo, elas nasceram para sumir. Eternizar 30
barrocos ou todos ao invés de 3 ou 4 é jogar o mesmo jogo - só que
trocando de lado, pois a eternidade da arte não está aí, meu caro
metafísico. A permanência está no justo desaparecimento. Outro ponto e o
mesmo: quando, no entanto, há a denúncia da falta de ética (ainda que
muito louvável e conveniente, por sinal), não se está procurando a poesia,
mas um comportamento esperado daquele que tão acidentalmente escreve e,
assim, deixa-se esse 'acidentalmente' para normatizar (só que dessa vez
sob a capa de um demiurgo) como deve ser o poeta. Ora, o que tem com isso
a poesia, meu caro? Se os 300 barrocos fossem filhos da puta, a poesia
continuaria a vir dos deuses. Beijocas
Em por que expulsar de vez o poeta, fica
claro porque márcio-andré deve ser considerado "mera" antena da poesia que
sai de sua pena; mas fica igualmente claro porque, como pensador lato
sensu (e não apenas com pensador ou teórico da poesia), é tão difícil
considerá-lo somente veículo e não propulsor/produtor sui generis
de pensamentos os mais valiosos para o poeta hodierno e sua ética.
Olá, amigos da Confraria, olha, eu posso estar enganado mas acho que já li esse conto (ou outro beeem parecido) em algum outro lugar... enfim.
Como uma "longe amiga" e eterna orientanda
de Marcus Motta a vontade é de dizer que acredito que o vento possa
espalhar por aí aquela velha e tão nossa-cara máxima: a literatura sabe
algo. O vento sopra onde quer: desejo grandes distâncias à confraria.
- Maria Luiza de Souza Coronel
Desejo 200 anos de vida para a Confraria do Vento. Portanto, ainda faltam 198. Bela revista, com ótimos colaboradores. Eu destaco um dos editores, Márcio-André, como poeta/perfomer/etc e tal interessante sui genris avis rara. Nem tudo no Rio é kitsch de balneário, ou folclore urbano ou urbanóide. Apenas uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Em vez do genial Watson Macedo, o igualmente genial Mário Peixoto. Entre les deux mon coeur balance... Oh! (et uh-la-lá)
- João Carlos Rodrigues
Impressionante a lista de leitores ilustres da Confraria: Moacyr
Scliar, Gerardo Mello Mourão, Luiz Ruffato, Augusto de Campos, Silviano
Santiago, Silvio Fiorani... sem contar, é claro, os colaboradores e os
próprios editores, cujo trabalho estou conhecendo através da revista e,
aos poucos, especialmente no caso de márcio-andré, através de trabalhos
publicados na rede. Ainda estou hesitante em me converter ou não ao
Perpetualismo... e enquanto não tomo uma decisão, não consigo parar de
correr o risco de ser despedido por sempre manter aberta uma janela da
revista no meu micro... Sucesso em 2008 e que o movimento perpétuo esteja
com vocês!
Para mim a poesia do Victor é uma das poucas que irá ficar... e a Confraria do Vento é um pequeno milagre maior do que a Bossa Nova, porque encara o silêncio árido de trezentos desertos culturais.
Ótimo o artigo sobre "Leitura obrigatória".
Prazados colegas, Parabéns pelo aniversário da Confraria. Continuem
cultivando liberdade e literatura. Sucesso,
Parabéns pelos dois anos da revista, embora estejamos tristes com a
passagem de Gerardo. Mas o tempo é de comemorações. Que a ousadia, o
pensamento e arte continue sempre a lhes alcançar.
caro márcio-andré, seus ensaios são das coisas mais belas que já li.
vc está compondo outros? vai lançá-los no site confraria? um grande abraço
pra vc e os outros colaboradores. a confraria é uma jóia rara em meio ao
lixo que somos obrigados a consumir através da mídia. continuem com essa
força! vcs devem estar cientes que o trabalho de vcs presta um serviço à
liberdade e à formação de indivíduos. grande abraço!
Acabo de visitar a revista e acrescento que está excelente o número. Parabéns! O abraço amigo,
- Silviano Santiago
Desejo parabanizá-los, a você e a toda equipe genial da Confraria do Vento, pela resistência, persistência e capacidade realizadora ao longo de dois anos de labor e criação em benefício da boa literatura brasileira. Vida longa à Confraria e a todos nós. Que a memória poética do nosso irmão e mestre GMM esteja sempre a nos inspirar
- Ruy Camara
Parabéns mais uma vez. A revista vai seguir ainda muitos anos, espero.
- Rodrigo Petrônio
É uma alegria contagiante conhecer material tão rico e diversificado
em cada edição desta ousada "Confraria". Fico feliz em perceber que a
Internet, também pode ser um instrumento a favor da inteligência humana.
-
jbconrado
Fico feliz que continuem de pé e mantendo a boa qualidade. Parabéns
pelo trabalho e pela qualidade dos profisionais que escrevem com vocês! Como não foi possível lhes enviar minha mensagem a partir da página de vocês,vou por aqui. só pra dizer que vocês têm uma belíssima revista,em todos os sentidos:nos textos e na planificacão. estarei acompanhando.
- Alex Devillera
Agradeço muito o convite para visitar a mais recente edição da revista
Confraria. Trata-se de um número excelente, como sempre. Parabéns! Vou
divulgar para a minha lista de endereços. Um grande abraço do,
Estava eu em meu tédio e resolvi ler a revista. De súbito, levei um susto com a pintura do Paulo, e depois confirmei seu talento. Fui lê o poema do Dirié e também me encantei. Se tudo continuar assim, será a melhor edição da revista, que sempre foi boa. Parabéns! (Deixem-me ler!)
- Diego Barreto Ivo
Márcio-André, sigo sendo sua fã; - Fatima Santos
Há alguns meses venho seguindo a trajetória da revista de vocês e devo dizer que a cada número me surpreendo de forma mais especial. Nesse último, os poemas da Stela do Patrocínio são maravilhosos. Parabéns por essa ação tão importante e tão necessária! Abraços
Foi com grande surpresa que descobri, nas páginas dessa revista
eletrônica, que o pensador português Boaventura de Sousa Santos é um
poeta, e porque não dizer UM GRANDE POETA ! Digitei no Google - pois dizem
que quem por ali não está, não existe (e eu existo!) - o nome de
Boaventura à procura de alguma coisa teórica dele por indicação de um
amigo cientista político que trabalha comigo como garçom em um restaurante
aqui em Nova York, e acho versos e até um conto maravilhoso de sua
autoria. Gostaria muito de saber se há mais coisas poéticas dele e como
posso fazer para encotrá-las. Achei bastante coisa na internet, mas acho
que ainda não é o suficiente. Gostei também do conteúdo da revista. A
qualidade está impecável e há tempos que não achava nada interessante pela
internet, um verdadeiro lixo que só garimpando se acha preciosidades.
Infelizmente não tenho um acesso constante desde que saí do Brasil na ano
passado, mas sempre que tiver um tempo disponível estarei aqui presente na
certeza de ler coisas interessantes. Aproveito para indicá-los aos amigos
brasileiros, latinos e novayorquinos que se interessam por arte e poesia.
Prazer em conhecê-los.
Uma vez buscando o significado etimológico da palavra "mar", pude
buscar no Google refêrencias acerca de, e sem mais surgiu na lista o
"CONFRARIA arte e literatura". Pois bem, com essa vai o meu ensejo de
saber o significado da palavra "mar". Haja visto que nesse site é possível
encontrar artigos interessantíssimos sobre assuntos diversos, relacionados
à literatura e à arte. Espero obter uma resposta à altura. Parabéns pelo
site e continue atualizando e sempre mantendo-o aberto, pois é um veículo
perfeito para pesquisas e a navegação de modo geral.
Estou lendo agora o texto sobre escrita assêmica e francamente (lógico
que um e-mail não captura minha emoção mas...) me parece uma grande
bobagem, a princípio! Pensei que ele tinha uma grande teoria sobre o
assunto. Ele faz, gosta e mostra pro amigos dele! É foda! O mundo não tem
sentido mas não há ação humana que não tenha sentido.
Olá rapaziada da confraria. Andei sem ler a revista por algum tempo,
mas pelo que vejo os bons ventos não vos abandonaram.
Há mais além da força - está escripto. E há mais além da gravidade - está escripto. Como há mais além da escrita, há além do que está escrito, o papel, e no papel está o escrito. E do somente escrito ao papel escrito, minhas congratulações por uhm número mais.
- Geraldo Vasconcelos
O ensaio intitulado Literatura, literalmente do Prof Latuf é
lindissimo. Trata-se de um ensaio belissimo, atraente, arte que remonta os
estetas do Decadentismo. parabéns
Maravilha a Confraria do Vento! Mostra que realmente a Internet abre novos caminhos para o talento. Abrs,
–
Moacyr Scliar
Pessoal e leitores da Revista Confraria do Vento, Tenho lido alguns
ensaios e outras gêneros nessa revista e adorado. A organização e
distribuição de informações são ótimas. Parabéns pelo lado inovador das
imagens, das apresentações dos participantes, da página.
GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Oi, escrevo para dizer que a Confraria está absolutamente linda, fácil de navegar, e o fundamental: com bom conteúdo. Adorei tudo. Beijinhos e parabéns.
– Geraldo Vasconcelos
– Charles Kiefer
– Helena Ortiz
– Alberto Luiz
A
–
Gerardo Mello
BELEZA!
Bah!!!
– Rosana A. F. Sardi
–
–
– Manoela Afonso
Obrigado! E devo dizer
que gostei muito de todas as poesias (Baudrillard me surpreendeu) e do
texto de Yates. Vou ler agora os artigos. Fundamental o trabalho de vocês,
estão de parabéns! Grande abraço |
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