ANNA BELLA GEIGER, pioneira na arte conceitual, revolucionária na prática da gravura e uma das introdutoras da vídeo-arte no território nacional, tem um papel de destaque entre os artistas brasileiros desses últimos anos. Realizou mostras individuais em diversos museus internacionais, entre eles o MoMA, em Nova York, e possui peças em grandes coleções, como a do Centre Georges Pompidou em Paris. Pouco ortodoxa no uso de materiais, lança mão de xerox, fotografia, postais e impressos para a materialização de suas obras. Em seu trabalho, "procura discutir o modo como se formam determinados clichês ideológicos e explorar certas similitudes semânticas ou formais entre o gesto pictórico e o ritmo musical". A coletânea de trabalhos exposta neste número da Confraria, selecionada pela própria artista, é um apanhado de sua produção recente. Em fevereiro, participou da 5ème bienal international de photographie, em Liege.

 

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